Psoríase é um doença inflamatória crônica, imuno-mediada que afeta aproximadamente 2% da população. A apresentação clínica mais comum é a psoríase em placas que afeta 85 a 90% dos pacientes com a doença. Nessa forma as lesões caracteristicamente são avermelhadas e descamativas estão localizadas frequentemente na pele dos cotovelos, joelhos e corpo. O acometimento da unhas está presente em torno de 50% dos pacientes enquanto outras formas como a palmo plantar, gutata e eritrodérmica são menos prevalentes.

Essa doença está associada a um alto impacto na qualidade de vida. Muitos pacientes sentem-se envergonhados por suas lesões, escondem-se do mundo, afastam-se do ambiente social e até do trabalho, passam por situações de constrangimento e preconceito, sentindo-se deprimidos, isolados e desesperançosos.

Além disso, os paciente com psoríase têm uma maior chance de desenvolverem doenças cardiovasculares, depressão e artrite psoriásica. Uma associação entre susceptibilidade genética associada à alterações do sistema imunológico e
fatores ambientais levam ao desencadeamento da psoríase. Os principais fatores que podem desencadear ou piorar a psoríase e que devem ser evitados são: infecções, estresse, variações climáticas, tabagismo, alguns tipos de medicamentos como antidepressivos, alterações bioquímicas como a hipocalcemia.

O tratamento depende da gravidade, extensão das lesões e do impacto na qualidade de vida. O Consenso Brasileiro de Psoríase recomenda o tratamento, de acordo com gravidade, com medicamentos tópicos e sistêmicos, hidratantes e biológicos.