A substância presente em protetores solares faz mal ao organismo?
O composto orgânico oxibenzona nos protetores solares permite um custo mais baixo, além de ser um protetor de amplo espectro e de não afetar a cosmética. Estudos publicados nos últimos anos alertaram para as alterações que oxibenzona causa nas barreiras de corais. Devido a este problema, o governo do HavaÍ proibiu, a partir de 2021, protetores solares com a substância.
Níveis elevados de oxibenzona mostraram efeitos estrogênicos em ratos. A absorção sistêmica de 1 a 2% após aplicação de protetor solar com a substância é muita baixa, portanto, não causa toxicidade. Para atingir concentração danosas em humanos, seria necessário aplicar em 100% da superfície corporal, diariamente, por 35 anos, na densidade recomendada pelo FDA 2mg/cm2.
Sobre o dano na barreira de coral, experimentos in vitro descobriram que, para causar o clareamento dos corais, por exemplo, a oxibenzona deveria ser usada nas concentrações de 33-50ppm – condições artificiais que não refletem a realidade. O exame da água na costa do Havaí e nas Ilhas Virgens encontrou concentrações de 0,019e 1,4 ppm. Muito inferiores aos usados experimentalmente.
Cientistas acreditam que a mudança na cor da Grande Barreira de Coral aconteceu pelo aumento da temperatura da água, fruto do aquecimento global.
Além dos protetores solares evite o sol do meio-dia e se proteja usando roupas adequadas também.
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